EDUCAÇÃO UM COMPROMISSO DE TODOS

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O BRASIL PRECISA VALORIZAR O PROFESSOR


Brasil precisa cobrar e recompensar professor, diz economista israelense

O israelense Victor Lavy deu palestra no Ibmec, no Rio (Foto: Divulgação)O sistema de educação do Brasil precisa melhorar muito para que o país possa ser considerado como exemplo de um ensino de qualidade. Esta é a avaliação do economista israelense Victor Lavy, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Estudioso dos mais variados métodos de ensino pelo mundo, Lavy considera que mais do que equipar as salas de aula com computadores e tablets, é preciso aprimorar o velho método de ensino do professor com os alunos.

Lavy veio ao Brasil participar de um seminário no Ibmec, no Rio, para falar sobre a economia da educação e suas implicações para as políticas educacionais. Ele já havia visitado o país em 2009, e viu poucas mudanças significativas nestes dois anos. “O Brasil ainda tem muito o que melhorar”, afirma Lavy. Em entrevista ao G1, por telefone, Lavy estabeleceu algumas medidas que o país deve buscar para ter um ensino de melhor qualidade. Confira:
G1 - O Brasil cresceu economicamente nos últimos anos, mas a qualidade do ensino não tem acompanhado este crescimento. O que é preciso mudar isso?
Lavy – 
Algumas medidas devem ser buscadas. Uma delas é valorizar o trabalho do professor, estabelecendo metas a serem alcançadas e as recompensando com premiação por bom desempenho. Pagar bons salários. Exigir que o currículo escolar seja cumprido à risca, com métodos que permita aferir se os estudantes estão realmente aprendendo o que lhe é ensinado. É importante também mostrar aos pais o valor da boa educação para os seus filhos, para assim insistir que eles continuem na escola.
De que maneira se deve avaliar que o estudante está aprendendo o que lhe é ensinado?
Uma possibilidade é fazer testes baseados no currículo da semana. Costuma funcionar muito bem em outros países, e é um caminho que pode dar certo no Brasil. É importante ter certeza de que o estudante está compreendo o que está sendo ensinado. Na minha opinião o velho estilo de dar aulas é efetivo. Repetir exercícios e buscar a memorização são práticas muito úteis.
O que o senhor acha do uso de computadores, tablets e outras tecnologias em sala de aula?
Não dá para esperar que o computador vá resolver o problema da educação. Eles são caros, precisam ser trocados a cada dois anos, podem ser roubados das escolas. Enfim, é um investimento importante, pode ser usado para pesquisas na internet, mas não é o que vai melhorar o aprendizado.
Muitas escolas de ensino médio centralizam suas ações no preparo dos alunos para exames de admissão nas universidades, os vestibulares. O que o senhor pensa disso?
É natural para o estudante se focar nestes exames. Se ele está aprendendo alguma coisa do currículo durante o ensino médio, vai ter uma educação boa. Mas não se pode só pensar no vestibular. É preciso expandir os horizontes do aluno. É preciso pensar no respeito às leis e na democracia.
Quais países podem servir de modelo de sistema de educação?
A Finlândia é um belo exemplo. O professor é muito bem remunerado por lá. Na Escandinávia, de forma geral, ser professor é um trabalho de honra, as pessoas se inspiram nos seus professores. Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan também apresentam bons resultados. Os estudantes passam muitas horas nas escolas nestes países porque há muita pressão para elas terem sucesso. E há disciplina. Eles entendem a importância de se ter esta educação. Minha filha foi fazer intercâmbio na Coreia do Sul. Lá os alunos ficam das 8h30 às 23h na escola. Vão para casa só para dormir. São casos de sucesso que nem sempre funcionam em outros países, mas podem servir de motivação para se pensar o que se pode fazer para melhorar.
O senhor costuma dizer que no Brasil a hora-aula não tem o mesmo aproveitamento que em outros países. O que acontece?
Quando se analisa o ensino em aulas adicionais de matemática e ciências, por exemplo, não se vê uma melhora no rendimento dos estudantes. No Brasil o professor não cumpre o currículo que lhe é proposto. Muitos faltam ao trabalho, outros conseguem cumprir 50%, no máximo 60% do cronograma. É preciso cobrar os professores e recompensá-lo pelas metas alcançadas.

sábado, 6 de agosto de 2011

Alunos bonzinhos, por Içami Tiba

Houve um tempo, há algumas décadas, que o comportamento do
aluno era tão avaliado quanto o seu aprendizado. Se um aluno
 estivesse quieto, calado, não se mexesse muito, não perturbasse
 em nada a aula, nem sequer perguntasse uma dúvida que tivesse,
 pronto: nota máxima em comportamento.  Por esta nota os pais,
que tinham que assinar o boletim, sabiam se o seu filho fez bagunça
 ou não na sala de aula.
Assim, quem estivesse tímido, com graves problemas psicológicos
como isolamento, mutismo, séria dificuldade de relacionamento,
considerável baixa na auto-estima a ponto de julgar-se incompetente
para participar da aula etc.
poderia receber uma boa nota de comportamento.
Era a época em que reinava o ensino autoritário, quando as regras
 escolares estavam acima de qualquer aluno, o dever estava muito
distante do prazer, do lúdico, da alegria de viver. É deste período que
 os professores cometiam atos hoje considerados abusos de poder e
até mesmo de bullying, como taxar o aluno de burro, fazer o aluno
“ajoelhar no milho” etc.
Felizmente estas avaliações de comportamento acabaram, o ensino
humanizou e o aluno adquiriu seus direitos de manifestação.
Como toda água que se represa, quando se solta inunda descontroladamente
 tudo por onde passa, e não irriga somente o que precisa; o comportamento
dos alunos também “detonou” com tudo o que encontrou pela frente como liberdade de expressão, limites, regras e educação.
Os alunos ficaram como que viciados pela agitação e vontades próprias.
 Quando não fazem o que querem e não se agitam, começam a sofrer
um tipo de abstinência ficando irritados, aborrecidos, desrespeitosos,
agressivos, tumultuadores etc.
Hoje até parece que os alunos que desejam aprender estão na contra
 mão da maioria, assim como comportar-se em aula sem incomodar outras
 pessoas e até mesmo praticar a educação mais adequada e saudável .
O que seria esperado de um aluno para ser considerado adequado é a
 educação relacional, com as palavras mágicas: com licença, desculpe,
por favor, obrigado.
Uma sala de aula seria muito melhor se os alunos fossem mais educados - principalmente na civilidade.  Ninguém no mundo gostaria de conviver com
 pessoas mal educadas, muito menos professores que precisam despertar
 nos alunos uma vontade de estudar, quando eles só gostariam de fazer
o que quisessem, avessos às obrigações e responsabilidades que são.
Mas esses mesmos alunos mal educados tornam-se altamente estimulados e
cheios de vontades de aprender quando os assuntos lhes interessam, surpreendendo até quem deles nada espera.
Portanto o segredo para se conseguir o interesse dos alunos e assim um
 “aluno bonzinho” é o professor: primeiro ouvir quais os interesses mais
 comuns que eles manifestam e, segundo: incluir a sua matéria neles ou o
inverso, ilustrar ou embasar as aulas com os interesses deles. Sabendo que
a paciência deles é cada vez mais facilmente esgotável, o professor deve
 alimentá-la fornecendo feedbacks a cada intervenção que o aluno fizer.
Assim as manifestações dos alunos deixam de ser intrusivas e passam a
 pertencer ao relacionamento professor-aluno.  
Exigir dos pais que os alunos já cheguem educados à Escola é bem pior e
mais difícil de obter resultados positivos do que transformá-los em parceiros
 da educação dos filhos deles. 

Planilhas

Este tipo de atividade ajuda o professor a conhecer o funcionamento de planilhas, como funcionam e principalmente como elaborar sua planilha. mesmo sendo para exercer uma atividade com os alunos ou para controle de notas/ avaliação,  mais rápido e prático.

slides digitais na escola

Este conteúdo foi muito agradavel, mostrou como se trabalhar com apresentações em sala de aula,uma ferramenta para ajudar o professor a tornar sua alula mais atrativa. Assim, pode consguir uma maior atenção por parte dos alunos e uma melhor fixação de conteúdo..

cooperação

Desta vez o aprendizado foi longo, aprendemos como usar a comunicação na rede. Principalmente cuidadado com o que escrevemos e como usar,analisando a sua importancia no dia a dia. Vai ser preciso mais tempo para se conseguir incorporar as novas habilidades.

Elaborar textos

Durante as aulas de elaboração de texto no programa linux educacional, teve-se que aprender a utilizar as ferramentas para as produções textuais.A formatar um texto, tornando-o adequado e com uma aparência agradavel para o leitor.A inserção de imagens, buscando os cuidados que o professor deve ter ao adotar o uso pedagógico das ferramentas.

blogs

Nesta atividade aprendemos a criar um blog, a interagircom os demais e também da quantidade de informações, textos que podemos ter acesso. Dessa forma também se consegue rapidamente compartilhar trabalhos, não os deixando dentro de gavetas ou salvos em algum outro lugar.